Já tinha lido que mudanças podem provocar angústias e estresse não só nos adultos, mas também nas crianças. Uma matéria publicada na edição de setembro da revista Ahora Mamá fala sobre como a mudança de casa afeta os pequenos. Dependendo do motivo da mudança pode predominar um tipo de sentimento. Uma casa maior e mais bonita para a família pode trazer alegria, mas se o motivo for a separação dos pais, pode gerar angústia. A revista dá alguns conselhos pra quem vai mudar de casa e vou comentá-los com base em minha experiência empírica e em conversas com amigas que passaram pela mesma situação:
- - Se está planejando uma mudança, fale com seus filhos com antecedência. Isso diminuirá sua ansiedade e lhe transmitirá segurança: concordo. Vc poderá ser bombardeada com a mesma pergunta várias vezes. Responda sempre a todas. O que não souber responder, diga que vão descobrir juntos.
- - Monte um espaço na nova casa de modo que seu filho possa sentir como próprio, rodeando-o de seus brinquedos. Desta maneira, estará ajudando a recuperar suas referências espaciais e temporais: acho isso fundamental. Ainda mais pra quem aluga apartamento mobiliado. Os brinquedos passam a ter uma grande importância para as crianças, principalmente para aquelas bem pequenas, com quem o diálogo inicial ainda não é tão possível. Quem pretende levar a casa nas costas para outro país não esqueça de levar os brinquedos prediletos na bagagem junto com seu filho, porque a mudança pode demorar um pouco mais que o previsto para chegar.
- - Se depois da mudança seu filho ou filha volta a fazer xixi na cama, não o repreenda. É normal ter algumas regressões. Com a rotina, tudo voltará ao normal: ainda que não observe regressão, tenha em mente que também não é hora de tomar decisões importantes, como tirar chupetas, fraldas ou mamadeira. É mais prudente para todos esperar passar o primeiro momento de adaptação ao novo ambiente.