Argentina
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Tudo tem sua primeira vez. E esta é a primeira vez que participo de uma blogagem coletiva. O convite é do site Mamatraca, que conheci através do blog da Roberta Lippi do Meu projetinho de vida. Achei interessante contar como este blog nasceu. Afinal,...
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Depois de dois anos morando em Buenos Aires, estou partindo hoje rumo a outro destino para encarar novos desafios. Essa cidade deixará saudades. Estou levando na mala o que consegui colocar, mas muita coisa ficou para trás. E não falo de roupas e...
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Hoje faz exatamente 6 meses que deixei o Brasil e vim viver essa "odisséia" de viver na Argentina. Seis meses de muito trabalho, muito trabalho mesmo. Parece muito usar esse termo "odisséia", mas é isso mesmo: um mundo novo, uma lingua nova,...
- .:. Agora Sou Quase Um Portenho .:.
Depois de 4 meses,até que enfim consegui a famosa DNI (documento nacional de identificacao Argentino) que te da acesso a viver legalizado; 3 meses para conseguir o equivalente a carteira de trabalho... Agora posso dizer que sou quase um argentino......
Argentina
Raça X Nacionalidade (57)
Para comemorar os 3 anos da história desse blog - relembre nossa primeira postagem - Vale à pena ler na íntegra a entrevista de Aretha Oliveira à Revista QUEM. A atriz brasileira, que ficou famosa por atuar em "Chiquititas" (do SBT), hoje tem sua carreira profissional estabelecida na Argentina. Ela conta sobre as diferenças dos dois países.
Destacamos os seguintes trechos:
QUEM: Qual foi a maior dificuldade ao ir morar na Argentina?
A.O.: Sofri um pouco porque tive que deixar os amigos, o pai, o irmão, o cachorro aqui. Só fui para a Argentina com a minha mãe. Mas, depois, você cria novos amigos. Sem falar que a produção acaba te acolhendo.
A.O.: Sofri um pouco porque tive que deixar os amigos, o pai, o irmão, o cachorro aqui. Só fui para a Argentina com a minha mãe. Mas, depois, você cria novos amigos. Sem falar que a produção acaba te acolhendo.
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QUEM: Você está morando na Argentina. Por que voltou a morar aí?
A.O.: Tenho muito amigos, fiquei muito apegada à Argentina. Quando acabei a faculdade há quatro anos, decidi voltar, fiz cursos e fui ficando. Nunca foi algo do tipo "vou mudar definitivamente para a Argentina". Vou e volto.
A.O.: Tenho muito amigos, fiquei muito apegada à Argentina. Quando acabei a faculdade há quatro anos, decidi voltar, fiz cursos e fui ficando. Nunca foi algo do tipo "vou mudar definitivamente para a Argentina". Vou e volto.
(...)QUEM: E como é a vida aí?
A.O.: Eu adoro Buenos Aires. Tenho um namorado argentino, moramos em um apartamento de Almadra. Eu o conheci bem depois de "Chiquititas" e ele não é do meio artístico. Aqui, tenho algumas oportunidades de trabalho. Atualmente, estou trabalhando em um projeto de dublagem.
A.O.: Eu adoro Buenos Aires. Tenho um namorado argentino, moramos em um apartamento de Almadra. Eu o conheci bem depois de "Chiquititas" e ele não é do meio artístico. Aqui, tenho algumas oportunidades de trabalho. Atualmente, estou trabalhando em um projeto de dublagem.
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QUEM: Você já sofreu alguma forma de preconceito?
A.O.: Antes de nos mudarmos, minha mãe ficou um pouco assustada com o possível preconceito. Uma amiga foi alertá-la e minha mãe conversou com a produção sobre essa questão. Como resposta, ela escutou: "Ela vai ter um problema: Não vão deixar ela ir embora de lá" (risos). E é verdade. Nunca tive problema, nunca mesmo. Falam muito da rivalidade entre Brasil e Argentina, mas é só no futebol mesmo. Não sofri preconceito em nenhum momento, nem no colégio, nem no trabalho. Eles amam. Como na Argentina tem poucos negros, eles acham linda a cor. Nunca fui vítima.
A.O.: Antes de nos mudarmos, minha mãe ficou um pouco assustada com o possível preconceito. Uma amiga foi alertá-la e minha mãe conversou com a produção sobre essa questão. Como resposta, ela escutou: "Ela vai ter um problema: Não vão deixar ela ir embora de lá" (risos). E é verdade. Nunca tive problema, nunca mesmo. Falam muito da rivalidade entre Brasil e Argentina, mas é só no futebol mesmo. Não sofri preconceito em nenhum momento, nem no colégio, nem no trabalho. Eles amam. Como na Argentina tem poucos negros, eles acham linda a cor. Nunca fui vítima.
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