Todo mundo percebe logo que Buenos Aires tem muito táxi. São 38 mil licenças autorizadas. Como em qualquer cidade grande, é preciso tomar alguns cuidados: evitar os táxis comuns e dar preferência para rádio-táxi. Para percursos mais longos, é melhor chamar pelo telefone. Nem sempre se tem a sorte de encontrar um taxista gente boa e educado. Há até uns com histórias engraçadas para contar. Então o lance é o seguinte: se você tiver um feeling e quiser descer, não hesite, invente uma desculpa e saia do carro. O taxista em Buenos Aires também não hesitará em terminar a corrida quando lhe convier. Se, por qualquer motivo, ele não estiver a fim de te levar pro seu destino ou se irritar com algum comentário, ele para onde estiver e manda você descer sem a menor cerimônia. É esquisito!
A regra é clara: o táxi só pode levar uma pessoa na frente e até três atrás. Alguns ainda aceitam levar mais uma criança no colo. Outros não. Portanto, em certas ocasiões você poderá ter que dividir a família em dois táxis separados. Então, alugar um carro pode ser uma boa para quem vem num grupo de cinco. Quem mora aqui com criança, na minha opinião, o carro é um enorme quebra-galho, embora muita gente diga que não. Quando chove você fica numa situação complicada. Os táxis ficam lotados e até quando se chama por telefone, levam um tempo para te atender.
Trânsito complicado - O trânsito realmente é caótico. Os argentinos têm uma maneira peculiar de dirigir. Não respeitam faixas nem pedestres. Não tem gentileza. Pelo contrário, há uma certa agressividade ao volante. Portanto, direção defensiva é fundamental. Não se preocupe muito com vagas. Há muitos estacionamentos pagos, especialmente nos lugares onde se sabe que é péssimo achar uma lugar para parar. E se for descer rapidinho pode parar em fila dupla com pisca ligado. Nas saídas das escolas, isso é praxe.