Argentina
Tudo isso é vazio e pequeno: "na guerra não tem lado bom", diz o ditado. Sem moralismos.
A confusão foi de fato iniciada e fomentada pelos jogadores argentinos. Infelizmente, essas situações tem se repetido nos últimos anos e, embora nem sempre sendo culpados, as equipes do país são as que mais se envolvem em tais confusões em competições sul-americanas.
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Argentina
Isso é Jornalismo? (39)
Não. Este blog NÃO IRÁ DEFENDER os jogadores do Arsenal de Sarandí na briga com policias militares ontem, no jogo Atlético-MG X Arsenal.
Não. Este blog NÃO TENTARÁ JUSTIFICAR as atitudes dos atletas, citando supostos erros de arbitragem.
Não. Este blog NÃO USARÁ ARGUMENTOS como "foi o policial quem bateu primeiro" (neste vídeo, vê-se que um polícial bate com o cassetete no jogador número 11, mas fora antes empurrado por aquele com a faixa vermelha) ou "o auxiliar técnico argentino, que foi tentar separar, foi agredido pelas costas por um policial" (o único erro do video é apontar que o policial "tentou acertar nervo", sendo que acertou o auxiliar).
Tudo isso é vazio e pequeno: "na guerra não tem lado bom", diz o ditado. Sem moralismos.
A confusão foi de fato iniciada e fomentada pelos jogadores argentinos. Infelizmente, essas situações tem se repetido nos últimos anos e, embora nem sempre sendo culpados, as equipes do país são as que mais se envolvem em tais confusões em competições sul-americanas.
Mas enfim: na internet, há vários comentários de brasileiros defendendo os atletas argentinos, outros tantos atacando e dizendo que "é isso mesmo"; parte da imprensa brasileira defendendo os atletas; maior parte atacando.
Não é sobre isso, também, que queremos falar.
Vamos falar, de novo, sobre como pessoas públicas - como foi o caso de Luciano Huck (relembre aqui) na final da Libertadores e de Val Marchiori (ver num dos posts abaixo) na eleição do Papa -, com grande notoriedade, usam de ferramentas como as mídias sociais para expressar preconceito. Depois, querendo evitar repercussões negativas, simplesmente apagam seus comentários, e às vezes põe a culpa em hackers.
Dessa vez, comentando a briga que mencionamos no início, foi o jornalista Ivan Moré, do Globo Esporte - São Paulo, quem proferiu ofensas com tom xenofóbico.
O apresentador, é claro, apagou o tweet. Mas a grande "piadinha" já havia repercutido negativamente.
Colocaremos abaixo uma mensagem escrita por Fernando Meligeni, "retweetando" a postagem de Moré, e dizendo estar indignado como, ainda, é possível ver gente ofendendo todo um povo por conta de situações que ocorrem através de meia dúzia.
Colocaremos abaixo uma mensagem escrita por Fernando Meligeni, "retweetando" a postagem de Moré, e dizendo estar indignado como, ainda, é possível ver gente ofendendo todo um povo por conta de situações que ocorrem através de meia dúzia.
O engraçado é que a descrição que Ivan Moré faz de si mesmo em seu twitter é a seguinte: "repórter e apresentador meia boca...". De fato! Essa declaração de Moré não temos como contestar.
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nota do blog: na manhã de 04 de abril, próximo às 11h, Ivan Moré pronunciou-se, pedindo desculpas. Porém, soltou mais uma tremenda pérola:
nota do blog 2: após o meio-dia, Ivan Moré apagou todas as postagens em que pede desculpas.
nota do blog 3: Juca Kfouri, que não é jornalista meia boca, fez importante reflexão.
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